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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O jovem futsal amapaense


    O futsal tem ganhado espaço no estado do Amapá, sobretudo, quando a modalidade é disputada pelas equipes juvenis. As instituições de ensino Seama, Meta e Ceap são exemplos de equipes que investem na formação de atletas. São equipes formadas por alunos e por atletas convidados que participam de competições adultas e juvenis, inclusive, em competições fora do Estado. Em troca do esforço, esses atletas recebem bolsa de estudo e ajuda de custo.

A equipe da CEAP participa apenas na categoria adulto, enquanto que a Seama tem equipes em todas as categorias, desde “fraldinha” (sub-9) até a adulta, assim como a Escola e Faculdade Meta que também têm times desde a categoria “fraldinha” até a adulta. Cada equipe disputa as competições com 12 atletas nas sete categorias existentes (“fraldinha”, sub-11, sub-13, sub-15, sub-17, sub-20 e adulta).

Os times Seama e Meta têm jogadores disputando não apenas as modalidades escolares, como também competições que representam o Amapá fora do Estado. A Seama, por exemplo, foi a representante do Estado na Taça Brasil sub-20, em Roraima, que aconteceu em Junho deste ano. O time saiu ainda na primeira fase (fase de grupos), ficando apenas no 5º lugar, com o saldo de duas derrotas e uma vitória.

O time do Meta foi à Belém, para representar o Amapá na Liga Norte, em Agosto deste ano. Jogou com os times: Shouse, do Pará, Sampaio Corrêa, do Maranhão e com o Falcão 12 – de Tocantins. A equipe terminou a competição em terceiro lugar no grupo, com quatro pontos. De acordo com os atletas dessas equipes, embora não tenham avançado às fases finais das competições, eles ganharam experiência e preparo para outras competições.

O goleiro Ricardo Cruz, que já teve a oportunidade de representar as equipes da Seama e da Meta, percebeu que mesmo tendo gosto pelo que faz, ele lamenta que o Estado tenha escassos recursos destinados aos esportes, mas que nem por isso deixará de se dedicar, junto com seu time, na tentativa de conseguir os títulos que tanto almeja e, quem sabe, assim, começar a mudar o cenário do futsal amapaense.

Segundo Ricardo Cruz, o Amapá ainda não é conhecido fora, mas quando chegam às competições recebem muito apoio da torcida dos outros Estados. “Isso é sinal de que nós estamos em um bom caminho, e que ser reconhecido é questão de tempo”, frisou Ricardo, que ressaltou também o esforço das equipes, sobretudo, o trabalho de seus treinadores, Professor Roque, do Seama e Sônia Farias, do Meta.

Por Érica Favacho

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