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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

IV Congresso de Ciências Sociais


Professores debatem sobre “Sociabilidades violentas: bullying no espaço escolar”, durante o IV Congresso de Ciências Sociais, promovido pelo colegiado do curso, na UNIFAP. A temática da mesa redonda foi desenvolvida pelos professores Luciano Magnus, Elke Rocha e Márcia Jardim.

Foto: Prof. Luciano Magnus durante a mesa de debates.

Durante a discussão, Luciano Magnus posicionou-se a respeito do assunto levantando questões como: o cyberbullying, ou seja, as agressões que ocorrem no espaço da internet, principalmente no uso das ferramentas das redes sociais. Para o professor de antropologia, no ambiente escolar a atenção deve ser de todos que integram o seu corpo técnico, visto que as pessoas têm diferentes formas de se relacionar, dependendo da empatia que cada uma pode causar no outro. E esse relacionamento, quando não ocorre de forma positiva na infância, pode refletir de forma negativa no adulto. Para ele, os meios de comunicação também influenciam os preconceitos, nas formas de vida das pessoas, inclusive, quando estas agem de forma agressiva.

Para a professora Elke Rocha, o vernáculo bullying por si só já causa estranheza nas pessoas, pois ele não tem uma palavra que traduza para o português de maneira satisfatória. Para a Doutora Márcia Jardim Rodrigues, inicialmente, tudo era visto como “brincadeiras pueris”, gozações normais e inofensivas entre as crianças. Para ela, o termo em inglês não passa de um estrangeirismo ou modismo, e que deveríamos falar agressão, para substituí-la.

Foto: Profª Elke Rocha falando sobre bullying.

O bullying pode levar a vítima à depressão, causar a evasão escolar, provocar o seu isolamento, estresse, até graves problemas patológicos, como fobia e síndrome do pânico. Por outro lado, também deve-se levar em consideração os agressores, que normalmente são pessoas frágeis, que respondem às suas dificuldades psicológicas agredindo ao outro, teoricamente mais vulnerável, para se sentir, assim, forte e esquecer que sofre ou sofreu algum tipo de preconceito.

Márcia Jardim ainda falou do mau uso do termo, hoje já se fala em bullying racial, quando na verdade o termo correto é preconceito racial ou racismo. Isto vem do fato que alguns não querem admitir que são preconceituosos ou racistas. Admitem que há racismo no Brasil, mas nunca se dizem praticamente, sempre apontam o outro como causador. 

Nesse sentido, para ela, as “piadinhas” funcionam como consentimento do preconceito, pois a partir do momento que uma pessoa ri de uma piada ofensiva, está compactuando com a agressão. Ao final da mesa de debate, a plateia pode fazer perguntas e ajudar no enriquecimento do evento.

Por Érica Favacho - Texto e Fotos

I FLAP entra para a história



A primeira Feira do Livro do Amapá – FLAP – entrou para a história cultural do Estado. Em apenas quatro dias de evento encantou a todos e recebeu elogios dos escritores que vieram de outros estados, e que já participaram de outras feiras pelo Brasil.

Foto: sessão de autógrafos do livro 'A Geração de 68'.

Foto: a presença do público foi um marco positivo do evento.

 O professor e tradutor Nilson Moulin, disse que não parecia a primeira e que certamente as próximas serão ainda melhores. O escritor Ignácio de Loyola Brandão, que foi uma das principais atrações, também se disse encantado com o evento.

Foto: participanmtes aprenderam a customizar capa de livro.

Foto: personalidades do mundo das letras e da política na I FLAP.

 Ao longo do evento o público pôde participar de oficinas, palestras, mesas redondas, sarau literário, shows de artistas locais, lançamento de livros com sessão de autógrafos, visitar os estandes das livrarias, caminhar pelo corredor literário, enfim, entrar em contato com o “mundo das letras”.

Foto: estátuas vivas foram atração do evento.

Foto: escritores e políticos durante lançamento de livro na FLAP.

 A programação foi disposta em vários ambientes, destaque para a Escola de Administração Pública (EAP), Biblioteca Elcy Lacerda, Centro Franco amapaense, Teatro das Bacabeiras e a Casa do Artesão onde foi criado um espaço especial para receber as pessoas.

Foto: o público infantil ficou atento à contação de histórias.

Foto: Nivito Guedes cantou para o público na FLAP.

Por Érica Favacho - Fotos e Texto