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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O estádio do meio do mundo


O estádio Milton de Souza Correa, o “Zerão” como é popularmente chamado, foi inaugurado no dia  17 de outubro de 1990 com um amistoso entre as equipes do Flamengo e do Trem Desportivo Clube. A partida foi vencida pelo time carioca por 9 a 0.

O estádio possui uma particularidade única, é o único do mundo que é cortado pela linha imaginaria do equador, proporcionando aos jogadores o cruzamento dos dois hemisférios durante o jogo. Hoje, o estádio está sendo reformado e ampliado. A capacidade de publico atual é de 5.000 mil pessoas, após a conclusão da obra, essa capacidade subirá para 18.000 mil.

Na primeira etapa foram feitas obras no gramado, também na parte externa, como o aumento da altura do muro e a construção do estacionamento. Está etapa deve ser entregue até dezembro de 2011. Na segunda etapa serão construídas arquibancadas coberturas, com previsão para ser entregue no meio do ano de 2012. Quando estiver concluído, o estádio dará uma nova visão para a cidade. A torcida amapaense aguarda ansiosa pela reinauguração.

Por Ailton Leite

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Museu Sacaca está em obras de revitalização


Nesta segunda-feira, 14, procuramos falar com a diretora do Museu Sacaca, para obtermos algumas informações a respeito daquela instituição. Apesar da diretora não se encontrar no local, fomos bem atendidos pela funcionária Elane Carneiro de Albuquerque que nos passou dados importantes sobre a criação do Museu. Segundo Elane, “o Centro de Pesquisas Museológicas – O Museu Sacaca, é uma instituição cultural subordinada ao Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá - IEPA, criado ainda no primeiro mandato do governador do Estado do Amapá, João Alberto Capiberibe, mas, o seu acervo patrimonial vem desde as décadas de 60 e 70, do Museu de História Natural Ângelo da Costa Lima e do Museu de Plantas Medicinais Waldomiro de Oliveira Gomes”.

Nos últimos oito anos o Museu passou por sérias dificuldades, tendo em 2008 fechado suas portas à visitação pública e por ser um Museu a céu aberto parte de seu patrimônio, sem receber manutenção adequada ficou bastante danificado e passa hoje por uma ampla reforma em suas estruturas físicas e em seu acervo patrimonial. O nome do Museu é uma homenagem a Raimundo dos Santos Souza, o Sacaca, que foi um grande conhecedor da medicina popular em que usava as propriedades medicinais de plantas e ervas existentes na flora amapaense. Sacaca, como era conhecido, sempre foi muito procurado para cuidar com suas “ervas milagrosas” de jovens, crianças e adultos.

O Museu além de ser uma área museológica é também um espaço de lazer e de democratização do conhecimento dos trabalhos científicos elaborados pelos técnicos e pesquisadores do IEPA. Dentre elas as pesquisas museológicas que é um dos objetivos de qualquer instituição do gênero.

A nova direção está fazendo algumas reformas e adaptações no Museu, visando proporcionar aos que por ali passam, não só uma visão da cultura do povo, mas também, segurança, conforto e bem estar. Parte do projeto como o barco Regatão, as casas comunitárias tradicionais que estavam com sua estrutura bastante comprometida, estão sendo restauradas. A própria estrutura física do prédio teve que passar por uma reforma. Não só reforma, mas também reposição de algumas peças do acervo.

Perguntada se o Museu, após essa recuperação, iria se apresentar com uma nova “cara”, Elane respondeu: “Eu não diria com uma nova ‘cara’, porque nós temos exposições de caráter permanente ou de longa duração e a nossa proposta museológica deve continuar sendo a mesma adotada ao longo desses anos de atividades do museu, ou seja, um museu a céu aberto que é o projeto museológico da instituição, isto é, o objetivo do museu não se alterou em função de uma ou outra administração. Essa proposta de museu a céu aberto foi adotada em abril de 2002 e as equipes de gerenciamento que vieram após isso continuaram; inclusive com as consultorias museológica que não mudaram”, finalizou.

Por José Barreto

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Alcinea Cavalcante conversa com alunos de jornalismo da UNIFAP


A turma de jornalismo da UNIFAP recebeu na noite de ontem, 03 de outubro, a visita da jornalista Alcinea Cavalcante, que gentilmente cedeu seu tempo para um bate papo com os acadêmicos.


Durante cerca de duas horas Alcinea conversou com os alunos, esclareceu dúvidas e compartilhou seu ponto de vista a respeito da realidade do jornalismo no Amapá.  Ela também abordou questões muito discutidas em sala de aula como a história do jornalismo local, ética e imparcialidade. Segundo ela, um aspecto fundamental é encarar a profissão com ética e seriedade e procurar ser o mais imparcial possível, para que se possa informar com qualidade.


Alcinea mantém um dos blogs mais populares do Amapá, com cerca de 120.000 acessos diários, o que mostra que as mídias alternativas vêm ganhando cada vez mais credibilidade e espaço no Estado. Em seu blog, Alcinea aborda temas de interesses da população amapaense, desde entretenimento a utilidades públicas. Na próxima quarta-feira, 05 de outubro, será a vez das apresentadoras do Café com Notícias marcarem presença na sala de aula. 


Por Andreza Carolina

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O tão esperado episódio final de a Caverna do Dragão


Jovens e crianças dos anos 80, e início dos anos 90, tiveram o privilégio de acompanhar uma das séries de desenho animado mais envolventes do mundo. A Caverna do Dragão, produzida pela Marvel Productions, TSR, e Toei Animation.

Com um enredo repleto de mistérios, magias e transtornos juvenis, a série de TV foi uma grande febre para os jovens da época. Cada episódio, cada ato e cada aventura dos personagens Presto, Hank, Diana, Erik, Sheila e Bob levavam milhares de adolescentes para frente da televisão, ansiosos pelo desfecho da história de seis garotos perdidos em um mundo mágico, que viviam uma constante batalha na busca do caminho de casa. Em meio a tantas discussões e expectativas sobre o fim do desenho, em 1985 a série foi cancelada.

Com o fim da série, criaram-se boatos sobre o seu episódio final, em geral, os boatos eram de que os jovens morriam e o Mestre dos Magos e o Vingador na verdade eram a mesma pessoa. Incrível ver que até hoje pessoas estão em busca desse episódio perdido (já fui uma dessas pessoas) para que se tapasse o vácuo deixado pelo cancelamento de sua exibição.

O episódio final nunca existiu, ou pelo menos nunca foi ao ar, segundo a Revista Herói de outubro de 2005. Gary Gygax - falecido em 08/03/2008 -, produtor e criador da série, afirmou a inexistência de um fim para a Caverna do Dragão, em 1985 o grupo responsável pela série reuniu-se para discutir a continuação da animação, Gary Gygax recebeu três scripts, até aprovou um deles, entretanto, A D&D Corp. fechou, e a Marvel e a CBS decidiram cancelar o desenho.
      
Hoje, diversos produtores e escritores do mundo inteiro, até mesmo do Brasil, tentam criar um final para esse desenho, entretanto, nenhuma idéia espelha o desejo de milhares de jovens de ver a continuação da série sem interrupções, com a resolução de tudo de forma fantástica, seja ela lamentável (com a morte dos personagens principais, como diziam os boatos) ou feliz (com a volta de todos para a casa e o merecido castigo ao vingador). 

Por Dyepeson Martins


                                                                                                            

Trem Desportivo Clube é bi-campeão amapaense de futebol


Jogando ontem a noite, no Estádio Municipal Glicério de Sousa Marques, o Trem Desportivo Clube sagrou-se Bi-campeão Amapaense de futebol. Na final ganhou do Santos na cobrança das penalidades máximas.

O Trem que já havia ganho a primeira partida por um gol a zero, dependia apenas de um empate para ser o campeão. O Santos, entretanto, precisava ganhar por uma difrença de dois gols para levar o título de 2011 e não deu trégua para o adversário que também não se intimidou. Foi um jogo de boa qualidade, com ataques de ambos os lados.

Mas, aos 37 minutos do segundo tempo o zagueiro do Santos Preto Barcarena aproveitando-se de uma falha da zaga do Trem marcou o único gol do tempo normal. Esse resultado levou os times para a disputa do título em penalidades máximas, em que o Trem mostrou mais tranquilidade levando a melhor pelo placar de três gols contra dois do Santos, que desperdiçou três cobranças.

A vitória suada e sofrida conferiu ao Trem Desportivo Clube o título de Campeão Estadual de Futebol  Profissional de 2011. Os dois times jogaram um futebol de primeira qualidade justificando o fato de serem finalistas.

A partida foi bastante equilibrada, com os dois times sempre buscando o caminho do gol. O Trem, que apesar de jogar pelo empate, não se contentava apenas com isso e entrou decidido a liquidar a fatura logo nos primeiros momentos do jogo. Já o Santos que precisava da vitória não se deixou intimidar e partiu para cima do adversário também disposto a decidir o jogo ainda no primeiro tempo da partida.

Os destaques da partida foram os dois goleiros Evandro, do Trem, e Diego, do Santos, que estavam numa noite bastante inspirada e se sairam muito bem no decorrer do embate. O Trem mandou a campo, sob o comando do técnico Fran Costa, os seguintes jogadores: Evandro,Américo, Rubran, Tonhão e Sousa; Diogo Piraca, Romeu (Diego Maclaren), Leandrinho e Leandro Guerreiro; Max Jari e Diego Ratinho.

O técnico do Santos, Jonas Duarte teve sob seu comando os seguintes jogadores: Diego, Hugo de Leon (Clóvis), Clésio, Preto Barcarena e Nenem (Souza), Paulinho 47 (expulso), Maicon Gaúcho, Soares e Andrém Cabeça (Garrincha); Jean Marabaixo e Cristiano Maicon. Com essa conquista o Trem ganha o direito de representar o Estado na Copa Brasil e no Campeonato Brasileiro da Série D de 2012.

Por José Barreto

sábado, 17 de setembro de 2011

Drogas e universitários



A dependência química e o alcoolismo são temas delicados a serem discutidos no ambiente universitário, onde, jovens vivem novas experiências, adquirem novas idéias, e formam novas opiniões a todo tempo. Assim, o uso de drogas e álcool dentro das universidades torna-se uma discussão polêmica entre tantas ideologias presentes nesse universo.

Dados da Secretaria Nacional de Políticas sobre drogas (SENAD) apontam que pelo menos 49% dos universitários já consumiram algum tipo de droga ilícita. Neste sentido, as políticas antidrogas no país só aumentam com campanhas educativas e repressões ao tráfico, políticas estas, apoiadas por grande parte dos universitários.

Por outro lado, diversos estudantes passam a questionar o que deve ou não ser considerado uma droga ilegal diante da sociedade, exemplo disso é a difusão da “marcha da maconha” pelo Brasil, em que pessoas se organizam (em sua maioria universitários) para marcharem a favor da legalização do consumo da erva no país.

Em meio a toda essa discussão, é importante ressaltar o problema que universidades públicas e privadas enfrentam para controlar ou ao menos contornar o consumo abusivo de álcool no ambiente acadêmico, o que compromete o aprendizado e até mesmo a produtividade de um estudante, por outro lado, a censura, seja ela qual for, dentro de uma universidade é repudiada por todos.

Desta forma, um ciclo interminável de divergentes opiniões é formada sobre o consumo de drogas nesse núcleo de ensino, sejam elas ilegais ou não. Assim, enquanto não se vislumbra uma medida que solucione por total esse impasse, a análise das consequências do que se usa ou não em uma universidade fica a cargo do próprio universitário, o que realça a ideia de liberdade e responsabilidade de escolha sobre seus atos.                                                                                  
                                                          
                                                               Por Dyepson Martins

Palestra de William Bonner marca encerramento do XVII Seminário de Jornalismo da Amazônia



A palestra do jornalista William Bonner, editor-chefe e apresentador do Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, encerrou o XVII Seminário de Jornalismo da Amazônia, na noite de sexta-feira, 16. Ele apresentou o tema “Mídias Sociais e os Impactos no Jornalismo Televisivo”.

Foto: público marcou presença no XVII Seminário de Jornalismo.

Bonner, que mantém um perfil na rede social Twiiter com mais dois milhões de seguidores, iniciou a palesta dizendo que não vê impacto das redes no jornalismo. “Sinceramente, não vejo esse impacto no jornalismo, vejo um impulso no processo de produção dos jornalistas”, argumentou.

Foto: William Bonner durante sua palestra no XVII Seminário.

Ainda falou do fenômeno, inclusive publicitário, que se tornaram as redes sociais no Brasil. “As como Twitter e Facebook redes foram feitas para pessoas. Pessoas, não produtos. As empresas viram que as pessoas estavam lá e decidiram que tinham que colocar as suas marcas”, discursou.

Também deixou claro “não praticar jornalismo no Twitter” e que em alguns momentos, o microblog “pode criar alertas [para a equipe da Redação] e interferir no conteúdo do Jornal Nacional”. Explanou um pouco sobre os critérios adotados pelo JN para a escolha das notícias, destacando os pontos: abrangência,  gravidade das implicações, caráter histórico, peso no contexto e importância do todo.

Foto: o jornalista respondeu a perguntas dos  participantes.

Outro destaque na palestra do jornalista global foram os Princípios Editoriais das Organizações Globo, apresentado recente à sociedade brasileira e que norteia os trabalhos dos jornalistas do grupo. “É um documento com normas que já seguíamos instintivamente. Serve, acima de tudo, para o público avaliar nosso trabalho à luz do que nos propomos a fazer”, resumiu.

Rádio, internet e jornalismo esportivo

O XVII Seminário de Jornalismo da Amazônia aconteceu durante três dias (14, 15 e 16), no Studio 5 Centro de Convenções, em Manaus (AM) e teve como tema “Jornalismo e Mídias Sociais”. Na abertura, na quarta-feira, 14, palestraram a gerente de jornalismo da Rede Amazônica, Ercilene Oliveira e a diretora de jornalismo da Globo Nordeste, Jô Mazzarolo (ver matéria neste blog).

Na segunda noite, quinta-feira, 16, a jornalista Márcia Menezes, editora-chefe do portal de Notícias G1, ministrou o tema “O Portal G1, notícias, velocidade e as mídias sociais”; o repórter esportivo da TV Globo Renato Ribeiro discorreu sobre “As Mídias Sociais na Copa do Mundo de 2014”.

Na sexta, a palestra de William Bonner foi antecedida pela da jornalista Mariza Tavares, diretora Executiva da Rádio CBN, que abordou o tema “O Rádio e as Mídias Sociais”.

Foto: Márcia Menezes, editora-chefe do G1, e aluno da UNIFAP.

Foto: Mariza Tavares  falou sobre redes e a Rádio CBN.

Foto: repórter Renato Ribeiro em entrevista antes da palestra.

Por Max Gabriel Penha - Fotos e Texto

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Macapá aprecia a bela música de Arthur Moreira Lima


Na noite de ontem, Macapá pôde contemplar um dos maiores pianistas da música brasileira e um dos mais importantes ícones de nossa cultura, que já fora inclusive chamado de "O Pelé do Piano". Conhecido e elogiado internacionalmente pelo seu talento e paixão pela música. 

Arthur Moreira Lima viaja pelo Brasil em seu caminhão teatro levando seu projeto “Um Piano pela Estrada: Brasil Sertões 2” com a intenção de alcançar os estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste , seu objetivo é trazer a música clássica ao alcance de todos.  Abaixo algumas fotos exclusivas do show em Macapá.  
           






Um pouco mais sobre o maestro

Considerado uma das mais importantes personalidades da nossa cultura, Arthur Moreira Lima projetou-se internacionalmente no concurso Chopin de Varsóvia. Laureou-se também nos concursos de Leeds (Inglaterra) e Tchaikovsky (Moscou). Desde então, Moreira Lima tem feito turnês em todos os continentes, lotando as principais salas de concertos do mundo.

Entre as orquestras e os regentes famosos com quem já se apresentou, estão as filarmônicas de Leningrado, Moscou, Varsóvia, Sinfônicas de Berlim, Viena, Praga, BBC de Londres, National da França, sob a direção de Kurt Sanderling, KiriIl Kondrashin, Mariss Jansons, Serge Baudo, Jesus Lopez-Cobos, Sir Charles Groves, Vladimir Fedosseyev, Rudolf Barshai.

A crítica mundial o considera um extraordinário intérprete do grande repertório romântico e não tem poupado elogios à beleza da sua sonoridade e ao seu grande virtuosismo. A revista LA SUISSE chamou Moreira Lima de "O Pelé do Piano", a crítica americana elegeu sua gravação dos Noturnos, de Chopin, como "o mais importante registro pianístico do ano", e o famoso crítico londrino Dominic Gill, do FINANCIAL TIMES, escreveu: "Moreira Lima sabe tudo sobre o piano romântico, fazendo seu instrumento falar".

Por Criles Monteiro

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Palestras marcam abertura do XVII Seminário de Jornalismo da Amazônia


O radialista amazonense Patrick Melo foi o mestre-de-cerimônia da abertura do 17º Seminário de Jornalismo da Amazônia, na noite desta quarta-feira, 14. O evento acontece no Studio 5 Centro de Convenções, em Manaus e vai até sexta-feira, 16. Este ano, o tema é “Jornalismo e Mídias Sociais”.

O Hino Nacional foi ilustrado com um vídeo de imagens da cidade anfitriã. O presidente da Rede Amazônica de Radio e Televisão e da Fundação Rede Amazônica, Phelippe Daou, e o vice-presidente de Jornalismo da emissora, Milton de Magalhães Cordeiro, estavam na primeira fila para dar as boas vindas aos profissionais e estudantes de jornalismo que participam dos debates.

“O compromisso é com a notícia real, sem nos importar com as nossas opiniões pessoais. É esse o compromisso de quem faz o bom jornalismo”, discursou Milton durante a cerimônia.

Foto: estudantes e profissionais na abertura do seminário.

Foto: Milton de Magalhães Cordeiro na cerimônia de abertura.

Do telecine à interatividade

A primeira palestrante da noite foi a jornalista Ercilene Oliveira, gerente de Jornalismo da Rede Amazônica. Ela tratou do tema “As mudanças do jornalismo digital”. Ercilene fez uma breve exposição da evolução dos equipamentos de TV, desde o telecine (rolo de filme, como os usados para apresentação de filmes em cinema) até o cartão de memória usado nos dias de hoje.

Foto: Ercilene Oliveira mostra a evolução dos equipamentos de TV até à era digital. 

 Ainda destacou as transmissões em alta definição, hoje realidade no Estado do Amazonas, relatando as dificuldades para implantação desse sistema na região amazônica. Também mostrou que hoje o sistema de edição, em baixa definição, é iniciado pelo próprio repórter e finalizado pelo editor, já em alta definição. Para isso, explica, foi criado o verbo “ingestar”, que deriva da palavra Ingest – jogar conteúdo de áudio e vídeo no sistema para edição.

Para a profissional, hoje a velocidade da internet força o surgimento da figura do jornalista multimídia. “Essa convergência de mídias do mundo digital já fazem parte da nossa vida. Se o profissional de imprensa não for capacitado para ser multimídia, estará fora do mercado. O mercado avança com a rapidez da internet. Por exemplo, nós que trabalhamos em TV temos horário. A informação não. Se você não acompanha isso, estará fora do processo”, argumenta.

Jornalismo comunitário

A jornalista Jô Mazzarolo, diretora de jornalismo da Globo Nordeste palestrou sobre o tema “A experiência do jornalismo comunitário na Rede Globo Nordeste e as mídias sociais. Ela destacou a principal característica desse tipo de jornalismo é mostrar a realidade vivida por moradores de um determinado local, buscando sempre suscitar o debate; neste caso, o jornalista é o interlocutor entre a comunidade que reivindica e a autoridade que tem a obrigação de resolver.

Foto: Jô Mazzarolo: 'A importância do jornalismo comunitário'.

“Se a solução do problema não aparecer de imediato, fica a discussão do assunto. Nessa busca, o jornalista nunca deve perder três qualidades: inquietação, motivação e curiosidade”, assinalou Mazzarolo. Ainda mostrou a experiência do quadro “Calendário”, da Globo Nordeste, no qual os moradores fazem reclamações e o poder público pede um prazo para resolver; após esse período, é feita uma nova reportagem sobre o mesmo assunto, para mostrar se a promessa foi ou não cumprida.

A parte final da segunda palestra tratou das ferramentas usadas pelas redações para a busca da notícia. Nela relatou-se desde o telegrama até o Facebook. “A essência do nosso trabalho é a informação. Com esta evolução tecnológica, ela chega com toda a carga para o jornalista, que agora tem também o papel de filtrar o que é de fato notícia”, argumentou – William Bonner.

Após o encerramento da exposição, as duas palestrantes responderam questionamentos da plateia. O evento continua nesta quinta-feira, 15, com as palestras “O G1 e as Mídias Sociais”, proferida por Márcia Menezes, editora-chefe do Portal G1 e “As Mídias Sociais no Jornalismo”, pelo repórter esportivo Renato Ribeiro, da TV Globo. O encerramento será na sexta-feira, 17, quando acontece a palestra mais esperada, sob o tema “Mídias Sociais e os impactos no jornalismo televisivo”, pelo apresentador e editor-chefe do Jornal Nacional, William Bonner.

Por Max Gabriel Penha – Fotos e Texto.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Editorial

A equipe do blog ‘Jornalismo UNIFAP’ tem o prazer de anunciar que a partir de hoje, 12 de agosto de 2011, o blog está no ar. Essa nova ferramenta de comunicação integra o programa de aprendizado prático do curso de jornalismo da Universidade Federal do Amapá. Este projeto terá como tutor o prof. Jefferson Ferreira Saar integrante do colegiado do curso de jornalismo da UNIFAP.
O blog irá tratar de assuntos diversos como esportes, cotidiano, crônicas, novas tecnologias, jornalismo, comunicação, curiosidades etc, como foi percebido nosso blog terá uma linha editorial baseada nas variedades. O blog ‘Jornalismo UNIFAP’ tem como principal objetivo fazer com que os alunos colaboradores do projeto possam colocar em prática as técnicas jornalísticas aprendidas em sala de aula.
Esperamos que não só a comunidade acadêmica da UNIFAP interaja em nosso blog, todos são bem vindos. Novas ideias, comentários e críticas construtivas serão sempre levados em consideração. A equipe do blog ‘Jornalismo UNIFAP’ agradece a todos pela atenção e declara oficialmente aberta está nova ferramenta de comunicação!


Por: equipe do blog Jornalismo UNIFAP